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Que é isso do IG e Hidratos de Carbono Complexos?

por Perseide, em 25.06.12

Ao iniciar uma dieta hiperproteica há algo que sai imediatamente do nosso dia-a-dia: hidratos de carbono.

No entanto, o nosso corpo está habituado a usá-los como a sua principal fonte de energia! O que acontece se o privarmos disso? Uma vez que só tem proteínas e lípidos disponíveis (=gorduras), vai ter de ir buscar os hidratos de carbono armazenados (=glícidos/açúcares)

Cada um destes três tipos de nutrientes (proteínas, glícidos e lípidos) é utilizado de forma diferente, mas todos eles convergem na mesma meta para nos fornecer energia.

Mas, e porque um bom começo se faz pelo princípio (fora a redundância) antes de chegar a uma situação de privação, o que acontece quando ingerimos Hidratos de Carbono? Ou seja, ante uma refeição considerada normal:
Quando os ingerimos, os hidratos de carbono são digeridos a moléculas muito pequeninas, os “açúcares”. Talvez os nomes monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos lhes soem. É a mesma coisa: todos eles representam açúcares mais ou menos complexos.

Já todos fizemos análises em jejum à glicemia para ver os seus níveis sanguíneos. Pois bem, a glicemia (ou “concentração de glicose no sangue”) é o resultado da transformação dos hidratos de carbono em glicose – um açúcar que as nossas células vão utilizar para desempenhar as suas funções. Embora possamos fazer uso da energia que as proteínas e os lípidos têm, a glicose dos hidratos de carbono é a maneira mais eficiente que o nosso corpo tem. (Há uma razão para os pratos de massa que os atletas consomem antes da provas!)
E por esta razão é que fazemos análises em jejum: depois de comer, começamos a transformar os hidratos de carbono ingeridos e a glicose sobe para valores muito mais altos que o normal (a glicose elevada é uma das características da diabetes)

E o que acontece a essa glicose que está no sangue? Como é que ela chega ao interior das células para estas a utilizarem nas suas funções? Graças à insulina.
Insulina é uma hormona produzida no pâncreas que tem a função de captar essa glicose  (açúcar) sanguínea para dentro das células.
Na Diabetes Tipo I  o pâncreas não secreta uma quantidade suficiente de insulina. Por isso não é captada e os valores sanguíneos aumentam muito.

Portanto, quando ingerimos hidratos de carbono, a glicemia aumenta. Como o nosso corpo detecta que há muita glicose no sangue, libera-se insulina que a vai armazenar – vai guardar esses açúcares.
Se os açúcares forem simples (“pequeninos” em termos de moléculas; exemplo, sacarose, o típico açúcar branco de mesa) chegam muito rapidamente à corrente sanguínea e são também retirados muito facilmente do sangue pela acção da insulina. Então a glicemia diminui rapidamente. A isto chama-se um “Pico de Glicemia”.
O que acontece então? O nosso cérebro detecta essa baixa de glicemia e dá ordens para que seja reposta – sentimos fome. E o que é que nós fazemos? Comemos, ainda que não precisemos de mais comida.
Por outro lado, se ingerirmos açúcares complexos (exemplo, aveia, cereais integrais), estes são retirados mais lentamente da corrente sanguínea. Deste modo, não ocorre aquela diminuição brusca da glicemia e sentimo-nos saciados durante mais tempo.
Por isso há que privilegiar a ingestão de hidratos de carbono complexos. Estamos a comer aquilo que gostamos mas de forma mais saudável.
Ou que é como quem diz: alimentos com baixo Índice Glicémico.
Esta é uma dica que costumo aconselhar a toda a gente, desde que tive a minha própria experiência pessoal:



(Imagem retirada da Internet)
Gráfico demonstrativo da variação de Glicemia ao longo do tempo, mediante a ingestão de um alimento com Alto Indice Glicémico versus um alimento com Baixo Índice Glicémico:

- A curva vermelha representa um alimento constituído por açúcares simples, por exemplo, o açúcar de mesa, e que contém um Alto Índice Glicémico. Como vêem, a subida dos níveis de açúcar no sangue - glicemia - é muito rápida. Em pouco mais de meia hora atinge o seu pico máximo, para rapidamente descer. Ao fim de duas horas os níveis de açúcar estão quase a zero. É aí que o nosso cérebro vai interpretar que temos fome, por assim dizer.
-A curva verde representa um alimento com um baixo Índice Glicémico. A subida dos níveis de açúcar no sangue é muito gradual, assim como o seu desaparecimento. Na verdade não forma nenhum pico nem há variações bruscas da glicose! No fim, os seus níveis permanencem assim durante mais tempo, o que nos dá uma sensação de saciedade prolongada.
 


Costumava comer cereais ao pequeno almoço (dos típicos que compramos em pacote: cheerios, corn-flakes, etc) ou torradas de pão branco. Mas cada vez que chegava a meio da manhã tinha sempre fome! E recorria obrigatoriamente aos meus pacotinhos de bolachas.
Desde que comecei a comer aveia ou pão integral de manhã noto que aguento muito melhor. Continuo a fazer lanches a meio da manhã quando acordo mais cedo, e quando o desgaste é maior, mas muitas vezes chego ao meio-dia sem sentir fome. Noto perfeitamente a diferença! 

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publicado às 12:30

Dia 12, 13 e 14: asneiras atrás de asneiras

por Perseide, em 08.06.12

Estes três dias foram um desastre.
Não estive em casa, logo não podia controlar bem aquilo que comia, nem estava com vontade de dar explicações a toda a gente sobre a dieta que estou a seguir. 
Então claro... comi de tudo! E além de comer de tudo ainda abusei com uns doçinhos aqui, um pãozinho ali.  Ai ai, agora é que a consciência está pesada! 
Espero que seja só a consciência e a balança não acuse muito mais. Ainda por cima porque está quase aí o dia de voltar a tirar medidas e fazer o primeiro feed-back a sério destes 15 dias!

Mais dificil do que privarmo-nos daquilo que gostamos é fazê-lo quando aqueles que nos rodeiam fazem uma dieta normal. É aquela tentação, aquele petisco ali à nossa frente a piscar-nos o olho, saber que podemos disfrutá-lo.... é dificil resistir, mas é algo que se deve trabalhar.
E eu, pelos vistos ainda tenho muito a desenvolver: comi uma fatia de bolo antes de dormir!!
E ante isto, não há dia da asneira que valha de desculpa.

Comer antes de dormir é dos maiores erros que podemos fazer. E não me digam como a minha mãe que "o corpo está muitas horas sem comida, é preciso!". Claro que queimamos calorias a dormir, mas também queimamos calorias só a respirar... e não é por isso que comemos antes de cada inspiração.

                

Dormir é um estado fisiológico em que o nosso organismo - isso inclui o metabolismo, que usa a energia que ingerimos - é posto em repouso: a nossa temperatura baixa, a respiração torna-se mais lenta, os músculos relaxam... tudo gasta menos calorias!
Como não fazemos nenhum esforço e o corpo usa essas horas para se reestabelecer,  o gasto energético é muito baixo e não há a mínima necessidade de comer. Caso contrário, tudo o que ingerimos será armazenado.
Com isto não quero dizer que se tiver o estômago a queixar-se que o deverá ignorar! Uma coisa é gula e outra é fome
Se lhe apetecer alguma coisa por gula beba um copo de água, pode ser que acalme. Deitar cedo é uma técnica que evita "pecar"
Se tiver mesmo fome beba um copo de leite.
Não deve é cometer o meu erro e comer alimentos muito calóricos. Deixe isso para a manhã seguinte: estará a dormir e nem dará pelo tempo passar. De manhã já poderá comer coisas que lhe dêem mais energia.

Falando do sono, não é raro ver capaz de revistas anunciando a vermelho que dormir emagrece, ou coisas do género.
Primeiro, não gosto de partir do principio que a coisa X, Y ou Z emagrece (Atenção:a alcachofra também não emagrece. É um alimento, por isso vai sempre dar-lhe energia. Então emagrecer 7kg numa semana como prometem alguns anuncios... nem comento!)
Segundo, o que realmente acontece é que se dormimos pouco produzimos mais grelina. A grelina é uma hormona produzida pelo estômago e pâncreas que induz o apetite.
Logo, quando mais grelina -> mais apetite sentimos -> mais comemos! 

Mas já todos sabemos que dormir bem é um dos muitos pontos essenciais de um estilo de vida saudável. Bem em quantidade e em qualidade!

 

 

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publicado às 22:45

Dia 9: primeiros efeitos

por Perseide, em 05.06.12

Estou quase a ver os dois números surgirem no calendário!

Hoje é o primeiro dia que posso dizer, com certeza, que noto alterações no meu corpo. Antes ainda me questionava se seria devido ao exercício físico que tenho vindo a fazer…

A verdade é que ao correr pelo menos 3 vezes por semana já ia notando alterações. Mas tudo em câmara lenta.
O corpo torna-se mais firme, perde-se alguma gordurinha localizada… a roupa cai melhor. 
Nunca tive mudanças tão rápidas como nos últimos dias. Por isso, posso dizer sem peso de consciência que sim, está a surtir efeito! 

Além disso esta semana está a custar menos: já não estranho tanto estar a comer sempre alimentos ricos em proteínas. 
Pelo contrário: começo a mentalizar-me que posso passar muito bem sem hidratos de carbono e que tenho a mesma energia de antes! Claro que quando a dieta acabar vou voltar a comer massa (por exemplo, e muitos outros) porque é um prato que gosto. Mas espero moderar muito mais o seu consumo.
Cada vez acho mais importante distinguir entre aquilo que gostamos e aquilo que nos faz bem, o que necessitamos. O sabor doce, para mim, é uma tentação! E não passa de um capricho do meu cérebro… espero que estes 31 dias o ajudem também a acalmar-se.

 

Almoço: Salada de atum
Como procrastinar é muitas vezes a palavra de ordem, fiquei sem os ingredientes da receita de hoje em casa. 
(Fica anotado tentar a proposta mais tarde). 
Encontrei esta receita no dia 20 mas como inclui mação tive de me limitar aos restantes ingredientes.
Recordo que a fruta só entra na 2ª fase da dieta: que começa daqui a 5 dias.
Ao ler a receita fiquei um pouco céptica: pensava que ia ter fome com uma lata de atum e salada!
Mas enganei-me. Atum+iogurte+ovo cozido e companhia... bem, dei por mim a desejar que o prato chegasse ao fim!
A salada é simples, boa, óptimo prato para um SOS. Tive pena da maçã que se costuma conjugar muito bem em saladas.


                 
          Salade de thon, maïs et pomme - Imagem retirada da internet

Jantar
: Paté de requeijão com legumes.

Também tive que adaptar, e pesquei a do dia 10 por falta de ingredientes!
E ainda assim não tinha iogurte! Acho que isso contribuiu para que o paté ficasse com um sabor muito forte, independentemente de ter aumentado as doses de leite e de ervas aromáticas.

E depois aquele queijo com alho e cebola à noite… hum, talvez não seja a melhor opção.
Mas é um jantar light, com certeza!


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publicado às 23:15

Os Nutrientes simplificados: quais são, que diferenças e qual a importância?

por Perseide, em 26.05.12

Comemos pela simples razão de adquirir energia para o funcionamento das nossas células. E para conseguir transmitir-lhes o que precisam é fundamental respirar – obtendo oxigénio – e comer – usando substâncias que digerimos, absorvemos e transformamos a partir dos diferentes nutrientes que encontramos na comida.

Consideram-se nutrientes aquelas substâncias que ingeridas se tornam fundamentais ao funcionamento do metabolismo. De entre eles há três tipos fundamentais dos quais retiramos energia, cada um utilizado de forma distinta:

  • Hidratos de Carbono (ou Glúcidos ou Açúcares): encontramo-los em grandes quantidades nos cereais (pão, massa, arroz, farinha) mas também leguminosas e alguns legumes; 
  • Proteínas: constituintes fundamentais da carne, peixe, tofu e lacticínios
  • Lípidos (ou gorduras): azeites, óleos, manteigas, peixes gordos, sementes.


(Além disso, com os alimentos, ingerimos também vitaminas, sais minerais e água, fundamentais ao bom funcionamento do nosso organismo sem, contudo, serem fonte directa de energia)
Do grupo dos nutrientes ficam assim excluídas as fibras, que resistem à digestão e absorção.

De notar que todos eles são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano!
Hoje em dia ouve-se frequentemente o estigma que as gorduras são prejudiciais.
Repito: é um mito!
Há sim, gorduras “boas” e “más” ou melhor: gorduras que podemos E devemos ingerir em maior quantidade e outras cujo consumo devemos limitar.
Vejamos:
-Os lípidos são fundamentais para a formação e função das membranas celulares  (especialmente o colesterol! Surpresa?), dos neurónios e de muitas hormonas.
-As proteínas (e quem viu “Era uma vez o corpo humano” lembrar-se-à) que são os “tijolos” do nosso corpo, têm uma função estrutural;  é essa a razão dos fisioculturistas basearem nelas a sua dieta: obter massa muscular.
-Os hidratos de Carbono desempenham a principal função energética, mas entram também na formação dos ácidos nucleicos (ADN)!
Com eles, o nosso corpo consegue obter energia mais rapidamente que com os outros nutrientes, e são por isso o nosso principal combustível.
Daí compreendemos a razão do hábito de ingerir hidratos de carbono ao pequeno-almoço (pão, cereais… ) pois é uma forma de acordar rapidamente para o dia que começa!
 Mas nem todos os hidratos de carbono são iguais… há-os simples, ou de assimilação rápida, e complexos, ou de assimilação lenta e isso vai influenciar a absorção, a fome e a liberação de insulina. Tudo isso desempenha um importante papel na sua utilização e armazenamento.



                                   Nova pirâmide alimentar: Universidade de Harvard - Imagem retirada da Internet

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publicado às 16:16

Dia 3: turning point

por Perseide, em 24.05.12

Terceiro dia sem hidratos de carbono!
Na verdade nem sinto tanta falta deles como esperava, mas quando dá aquela vontade de um docinho… aí sim, fica difícil controlar. (motivação, motivação!)

Por outro lado, as refeições têm sido abundantes e permitem-me não ter fome ao longo do dia e tal como prometido.
Na verdade sinto o estômago mais pesado e que demoro mais tempo a fazer a digestão. Recorri por isso a um óptimo aliado: chá de hortelã. É famoso pelas suas propriedades digestivas, conhecidas por estimular a produção de suco gástrico e favorecer o peristaltismo, ou movimentos do estômago.
As proteínas são nutrientes de digestão mais lenta, que permanecem mais tempo no estômago. E se por um lado essa é uma das características que nos permite não sentir fome tão cedo, por outro também não é agradável sentir aquela pesadez nas horas que se seguem à refeição. Pessoalmente, vejo neste chá um aliado quando tomado logo após a refeição!

Almoço: Fritatta de gambas
Há bastante tempo que queria experimentar este prato. O senão é que precisa ser feita numa frigideira que possa ir ao forno. Quem tiver uma com cabo amovível verá que é perfeito.
Ainda que olhando para ela pensasse “então é isso o meu almoço? Uma omelete” apercebi-me que na verdade aquela receita de fritatta dá pra aguentar uma tarde sem problemas!


                  Shrimp and basil frittata - imagem retirada da Internet

Jantar:  Peito de peru balsâmico
Com que então vinagre balsâmico + carne + frigideira?
Acompanhado de cogumelos e salada de tomate com orégãos, resultou em mais um sucesso, a repetir!
Além disso a marinada de carne e vinagre ajudou a torna-la mais tenra, enquanto ganhava algum sabor do vinagre balsâmico.

Começei com umas dores de cabeça esquisitas ao fim do dia… daquelas fortes e que não consegui atribuir a nada em concreto. Terá a ver com estas mudanças?

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publicado às 23:56

Dia 2: aceleração

por Perseide, em 23.05.12

Acordei com uma disposição a continuar a dieta à letra. Claramente motivada pelo sucesso das receitas da véspera. Imaginava já mais aventuras na cozinha!

Almoço: Wrap de alface e carne picada
Adoro wraps, mas… que é isso de substituir aquela massa fininha por alface?
Achei apenas complicado enrolar a alface ao redor da carne: Se o fizesse com a carne fria não enrolava. Ao mesmo tempo, enrolando a alface ao redor da carne ainda quente faz com que a folha amoleça e fique impregnada de molho, com um aspecto menos convidativo. A melhor opção é ir fazendo os wraps à medida que se vão comendo.
O mais importante é que o sabor era bom!
Além disso é uma receita que pode ser feita para almoçar fora de casa! Basta enrolar o wrap numa folha de alumínio ou plástico de cozinha e está pronto a comer onde bem nos apetecer.
Fiz os 4 wraps indicados, mas fiquei cheia com o terceiro.

Começo a achar que se calhar devo adaptar as quantidades indicadas na receita. Além disso, quem me vê cozinhar diz que comendo tudo aquilo nunca vou emagrecer… veremos!

                                                          Lettuce Wrap - Imagem retirada da Internet

Jantar: Atum com maionese e queijo
O resultado é uma espécie de omelete, mas com uma textura muito agradável devido à maionese (feita em casa!) e ao queijo! O sabor também era muito bom. Acompanhada de bróculos cozidos ficou uma maravilha.

Hoje senti-me mais cansada que o normal… queria ter continuado as minhas corridas de meia hora quase diárias, mas sentia que devia ficar por casa e levar um ritmo mais calmo.
Espero que seja apenas uma adaptação à falta de hidratos de carbono e me volte rapidamente a sentir com a energia de antes!
 

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publicado às 23:53

Dia 1: ready? go!

por Perseide, em 22.05.12

Começei por uma análise ao meu corpo. Espero que daqui a 31 dias possa ver a diferença nos números… para baixo!

Subi à balança, calculei o meu Índice de Massa Corporal (IMC) e tirei medidas: peito, cintura, barriga, glúteos e coxas.
A Ágata aconselha a tirar uma fotografia para ir comparando a redução de volume corporal ao longo das novas fases.
Sinceramente estava sem pilhas na minha máquina fotográfica e passei isso à frente, mas aconselho e suponho que seja eficaz comparar a foto do primeiro e último dia.

Além disso, é aconselhável despedir-se convenientemente dos seus petiscos favoritos.
No meu caso, decidi começar esta dieta de repente e nem tempo tive para o fazer.
Por isso, prevariquei um bocadinho no primeiro pequeno-almoço com um macaron que tinha sobrado do fim-de-semana! Depois disso dei os restantes e congelei alguns para mais tarde.

E como é que correu este primeiro dia?

  • Pequeno-almoço: Tomo o mesmo desde há 1 ano: um iogurte/queijo fresco batido com 4 colheres de aveia e uma laranja.

Às vezes junto-lhe uma torradinha com pão integral.
Ao fim-de-semana quebro a rotina com umas torradas e café com leite.

Resolvi não abdicar do meu pequeno-almoço que considero um tesouro e me permite chegar às 12h sem fome! A aveia e a laranja são aliadas do meu trânsito intestinal e acho importante mantê-las.
Mas isso é porque sei que não vou ter mais propensão a comer coisas que não devo durante a manhã ao manter este pequeno-almoço e porque tenho um elevado gasto energético nestas horas. A aveia foi uma feliz descoberta e é o alimento que me permite não ter aquela sensação de fome a meio da manhã, que antes achava indomável.

  • Almoço: Rolinhos de peru com fiambre e mozarela acompanhados de salada.

Segui a receita proposta no livro e quem me viu comer apelidou o prato de gourmet! A verdade é que, seguindo as proporções, fiquei cheia! E a receita é deliciosa!

Ao longo da tarde não senti fome! Maravilha para o 1º dia de dieta. No entanto comi na mesma a gelatina e o ovo cozido que eram aconselhados. Tudo isso fez com que não tivesse fome, de novo, à hora do jantar.

 

  • Jantar: Gambas com gengibre e cogumelos.

Com ou sem vontade de comer, a receita animou-me a experimentar e foi das melhores receitas que experimentei nos últimos tempos. Razão pela qual o meu prato foi assaltado diversas vezes! Este vai ser daqueles pratos que vou com certeza continuar a fazer uma vez terminada a dieta.
Fiquei bem satisfeita, de novo!

 

                                                Shrimp and mushrooms in soy sauce - Imagem retirada da Internet

Apesar de não ter fome continuo a jantar e almoçar às horas do costume. Comer a horas regulares é muito importante e ajuda a manter estáveis os níveis de açúcar no sangue. E, tal como referi antes, ajuda à auto-disciplina!

Ao fim do primeiro dia posso concluir que não custou a passar. Tive de me relembrar que não podia comer pão, por exemplo, mas à hora das refeições principais não tive problema. As quantidades sobravam e o sabor era delicioso.

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publicado às 13:27

A Dieta dos 31 Dias

por Perseide, em 21.05.12

Procurarei mais tarde explicar cada ponto mais detalhadamente, mas acho conveniente fazer um resumo da dieta que inicio.

 A Dieta dos 31 Dias, como mencionei em posts anteriores, foi criada por Ágata Roquette, nutricionista licenciada pelo Instituto de Ciencias da Saúde –Sul, cuja luta contra o peso excessivo também fez parte da sua vida.
Pessoalmente acho que é um ponto a favor de alguém que nos ensine a comer: saber que quem nos aconselha sabe exactamente aquilo que pensamos e sentimos. E talvez seja essa uma das mais valias deste livro que acompanha o leitor ao longo dos 31 dias da dieta, de forma pormenorizada.



 Trata-se de uma dieta que se divide em 3 fases onde, grosso modo, os hidratos de carbono são esquecidos.
 A nutricionista permite-nos apenas um pão pela manhã (adaptando a dieta à cultura portuguesa – nas dietas estrangeiras similares a esta não se permite).
Escusado será dizer que doces, molhos, álcool e alguns legumes com alto teor de hidratos de carbono estão totalmente proibidos. (sim sim! Há legumes ricos em hidratos de carbono! E pensávamos que eram todos inocentes para as gordurinhas?)

- Fase 1: sem fruta nem sopa! São permitidos bastantes legumes, todos os alimentos proteicos e o pão da manhã.
- Fase 2: introdução de frutas e sopa, moderadamente.
- Fase 3: introdução muito moderada de hidratos de carbono.

A 1ª fase dura 15 dias, a 2ª também está exemplificada em 15 dias no livro, mas pode prolongar-se caso desejemos uma maior perda de peso. A 3ª fase é opcional.

Um ponto importante a salientar: tal como na dieta Dukan existem as “quintas-feiras de gala”, em que é permitido comer de tudo, na “Dieta dos 31 dias” também podemos comer cada 7 dias, durante 24 horas, aquilo que não nos foi permitido na semana anterior! O chamado Dia da Asneira
Já motiva mais um bocadinho, não acham?

 Venham comigo ver o que isto dá!

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publicado às 23:07

Mens sana in corpore sano

por Perseide, em 15.05.12

Sou uma jovem, na casa dos 20, e o meu objectivo é perder entre 2 a 5 kilos. A dieta promete um mínimo de 3, por isso começo bem motivada!

Não sou uma pessoa gorda, e para uma breve análise:
Índice de Massa Corporal: 22,9.
Altura: 1,62
Peso: 60kg.
E para manter um corpo proporcional o mínimo que devo pesar são 55kg. Este facto já o tinha debatido com uma nutricionista há vários anos atrás. Mas desisti do programa que fiz na época passado pouco mais de uma semana.

Tal como a Ágata Roquette, que é nutricionista e criou esta dieta, a minha formação também é na área da saúde, por isso analisei o que ela nos propõe e conclui que sim, esta seria uma dieta que merecia ser levada a cabo.

Seguindo algumas linhas de famosas dietas com redução das quantidades de hidratos de carbono ingeridos – como a dieta americana do Dr. Atkins ou a francesa do Dr. Dukan – não é aplicável a todas as pessoas, mas as consequências nefastas para indivíduos saudáveis, arrisco a dizer, são mínimas. Isto claro quando seguida por um curto período de tempo.
E um mês passa tão rápido!

Não me quero extender, mas acho pertinente deixar uns pontos essenciais:

-> “Mens sana in corpore sano” diziam os romanos. (Mente sã em corpo são).
Magreza e gordura - os extremos, nenhum deles é desejável. Há que procurar o equilíbrio.
E não olhar só à questão estética! Qualquer um destes extremo nos traz malefícios para a nossa saúde; e saúde é bem-estar.
 
-> Não há milagres.
Para emagrecer há que ter em conta o balance energético. O saldo de energia tem de ser negativo para o nosso corpo queimar as reservas. = comer menos do que se gasta/gastar mais do que se come.


-> Autodisciplina.
É o segredo para levar uma vida correcta, e aplica-se a tudo, principalmente numa dieta! E isso requer…

-> Motivação!
Qualquer sacrifício (e neste caso vamos sacrificar os hidratos que carbono a que estamos tão habituados) necessita uma extra-dose de motivação.  Não aconselho ninguém a lançar-se nisso sem que esta o acompanhe porque será muito mais difícil e pode levar a que desista a pouco tempo de começar.
Visualize o objectivo que quer, como isso o fará sentir, inspire-se num modelo…. Mas encontre uma fonte que lhe permita ir buscar força para cada um dos 31 dias que se seguem.

Não crie uma obsessão com o peso, mas estabeleça um objectivo a ser atingido se acha que beneficiará com uma redução dos quilinhos acumulados. Não acha que é hora de se sentir melhor consigo? Melhor na sua pele?

A minha motivação é encontrar o meu corpo, o meu peso ideal, manter-me saudável e poder assim dar o exemplo.

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publicado às 23:28

Baby steps

por Perseide, em 15.05.12

Nunca pensei começar um blog sobre dieta.

Quando deixei a blogosfera, há 5 anos, este não era um tema que fizesse parte das minhas reflexões, ou que visse, sequer, interesse em partilhar com terceiros.
Encontrava por vezes blogs com sequências temporais que iam mostrando os kilos perdidos pelos autores, onde se motivavam e iam explicando os seus progressos… mas não me cativavam, nem tratavam um assunto que me interessasse no momento.

A vontade de escrever sobre este tema surgiu agora, ao iniciar a “Dieta dos 31 dias”.

A primeira referência que ouvi a esta dieta foi na televisão. Achei-a interessante, mais tarde deparei-me com o livro e, munida de uma força de vontade de mudar, resolvi lançar-me neste desafio!

Para quem não ouviu falar, esta dieta foi criada por Ágata Roquette, uma nutricionista que exerce no Estoril e que promete reduzir entre 2-5kg num mês no caso de mulheres e 5-8kg no caso de homens.
Trata-se de um regime hiperproteico, com grande redução dos hidratos de carbono e que Ágata garante que conseguimos levar a cabo sem sentir fome! (Ao contrário de muitas dietas restrictivas...)
O livro, além de explicar como funciona o regime, está escrito com um discurso bastante motivador e inclui para cada dia tudo o que devemos comer e além disso as receitas!
Eu, que adoro cozinhar, fiquei fascinada. Comprei-o logo!

Não conheço a autora nem tenho nenhum interesse na promoção da dieta. Mas, uma vez começada, procurei mais informação online sobre o tema e a verdade é que não encontrei uma grande ajuda adaptada a nós, portugueses.
Por isso vou tentar contribuir com o meu testemunho crítico destes 31 dias.


Vamos lá!

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publicado às 00:33


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