Para quem não soube, ontem foi o DIA MUNDIAL CONTRA O CANCRO.
Cancro é, ainda hoje, uma palavra que faz estremecer muitas pessoas, que logo a associam a morte e sofrimento inevitáveis.
A realidade, felizmente, não é essa: hoje em dia os tratamentos, e sobretudo o diagnóstico precoce, estão muito avançados possibilitando uma intervenção em estados iniciais.
Mas a área oncológica que está em maior evolução é talvez a identificação dos factores de risco, porque na verdade, a melhor solução é mesmo prevenir.
E de entre todos os factores de risco, sabem qual é o maior de todos? É a razão deste texto se encontrar neste blog: a alimentação.
Aceita-se, actualmente, 35% das mortes atribuídas a cancro tenham a sua origem numa dieta inadequada. E em alguns casos pode chegar a 70%! Ou seja, em 100 pessoas que morreram devido ao cancro, 35 delas desenvolveram-no por terem maus hábitos alimentares.
Então, convencido a melhorar a sua alimentação, ou motivado a manter a sua dieta saudável?
Vejamos alguns exemplos de hábitos alimentares e os cancros cuja sua associação como factor de risco está PROVADA:
- excesso de calorias, por sua vez associado a obesidade: cancro da mama, ovário, próstata, útero, esófago, pâncreas, vias biliares, etc
- excesso de gorduras saturadas: cancro da mama, cólon, de estômago e de próstata
- conservantes e produtos resultantes da preparação de alimentos (como as nitrosaminas nos queimados, alimentos fumados), aditivos: estômago
- excesso de álcool*: fígado,
- défice de vitaminas (A, E, C) e nutrientes (Selenio, Zinco, Calcio): pulmão, próstata
- défice de fibras: cancro do cólon
*frequentemente a ingestão de álcool é infraestimada. Pensamos que bebemos pouco!
Na verdade, as recomendações da Organização Mundial de Saúde são de 2 copos de vinho por dia para homens e 1 copo de vinho por dia para mulheres. E mais que a gradação alcoólica, é a quantidade ingerida que importa.
Prevenir é a nossa melhor chance.